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Conheça a História do Poder Executivo Municipal.
O Poder Executivo Municipal é representado pelo Prefeito e Vice-Prefeito, além de seus respectivos secretários, de cada município do Brasil.
De acordo com a Constituição do Brasil, cada cidade brasileira é autônoma, responsável pela sua própria organização.
Os prefeitos devem executar e administrar os serviços públicos destinados para os cidadãos da sua cidade, nas áreas da saúde, educação, transporte, cultura, segurança e outras.
Graças aos esforços políticos de Manoel Caetano Passos, “o Velho” e do seu filho, o Senador Temístocles da Rocha Passos, e ainda contando com a colaboração do deputado Dr. José Joaquim de Almeida, finalmente em 29 de julho de 1897 foi sancionada pelo governador do Estado da Bahia, o Conselheiro Luiz Vianna, a Lei Estadual n° 190, que alçou o arraial de Cruz das Almas à categoria de Vila, com território desmembrado de São Félix. Na ocasião, o novo município ficou constituído das freguesias de Nossa Senhora do Bonsucesso de Cruz das Almas e Nossa Senhora da Conceição do Sapé.
Em 03 de outubro daquele mesmo ano, então, foram realizadas as primeiras eleições em que foi eleito o Cônego Antônio da Silveira Franca como primeiro Intendente de Cruz das Almas. Na mesma ocasião, foram eleitos os primeiros membros do Conselho Municipal:
» Cel. Temístocles da Rocha Passos;
» Cap. José Lino de Queiroz
» Cap. Januário Rodrigues Velame;
» Cap. Francisco Eloy da Silva;
» Cap. Eutímio Ferreira Bráulio;
» Cap. Alfredo Borges de Barros;
» Dr. Antônio Maria Garcês.
O Intendente e os Conselheiros eleitos prestaram juramento e tomaram posse em sessão solene, realizada no dia 10 de dezembro de 1897.
Anos depois, em 21 de agosto de 1921, a Lei Estadual n° 1537 conferiu à Vila de Cruz das Almas foros de cidadania.
A sede do Poder Executivo é o Paço Municipal e está localizado na Praça Senador Temístocles.
Cônego Antônio da Silveira Franca (eleito em 3 de outubro de 1897)
O Cônego Antônio da Silveira Franca tomou posse como o primeiro Intendente (cargo equivalente a Prefeito) de Cruz das Almas, em 10 de dezembro de 1897, e a incumbência de organizar, administrativa e socialmente, o então recém criado município.
Eleito em 3 de outubro de 1897, e reeleito em 27 de novembro de 1899, direcionou suas atenções principalmente para a Educação e para a Saúde. Foi Intendente por 3 anos e 10 meses.
Cônego Antônio da Silveira Franca (eleito em 27 de novembro de 1899)
O Cônego Antônio da Silveira Franca tomou posse como o primeiro Intendente (cargo equivalente a Prefeito) de Cruz das Almas, em 10 de dezembro de 1897, e a incumbência de organizar, administrativa e socialmente, o então recém criado município.
Eleito em 3 de outubro de 1897, e reeleito em 27 de novembro de 1899, direcionou suas atenções principalmente para a Educação e para a Saúde. Foi Intendente por 3 anos e 10 meses.
Temístocles da Rocha Passos (eleito em 31 de dezembro de 1901)
Temístocles da Rocha Passos, o patriarca da emancipação política de Cruz das Almas, foi um grande cidadão que possui um lugar de destaque entre os ilustres filhos desta terra, sendo um benemérito do nosso município, pontificando como o mais importante político local.
Themístocles da Rocha Passos (como era escrito na grafia da época) nasceu na antiga freguesia de Nossa Senhora do Bonsucesso de Cruz das Almas, hoje Cruz das Almas, e aqui foi batizado no dia 29 de agosto de 1832. Na ocasião, Cruz das Almas pertencia a então Vila de Nossa Senhora do Rosário do Porto de Cachoeira, hoje cidade de Cachoeira. Era filho legítimo de Manoel Caetano de Oliveira Passos e de Balbina Maria do Amor Divino.
Era casado com D. Jacinta Veloso da Rocha Passos. Do casal nasceram: Alfredo Passos, Alberto Passos, Alarico, Manoel Caetano, Angelita, Albertina, Adélia e Alice.
A atividade política foi seu fascínio e, começando muito jovem, seguindo durante toda a vida, exercitou-a com grande talento. Temístocles da Rocha Passos exerceu os seguintes cargos políticos: Vereador do município de Cachoeira, Presidente da Câmara Municipal de Cachoeira, Deputado, Membro do Conselho Municipal de São Félix nomeado e Conselheiro Municipal de São Félix eleito, Presidente do Conselho Municipal de São Félix, Senador Estadual, Conselheiro Municipal de Cruz das Almas, Presidente do Conselho Municipal de Cruz das Almas, Intendente de Cruz das Almas. Além disso, era coronel da Guarda Nacional e Comendador da Ordem Imperial de Nosso Senhor Jesus Cristo, título que lhe fora dado pelo Imperador Pedro II, em 25 de maio de 1883. Quando foi proclamada a República, estava aguardando receber o título de Barão do Rio Areia.
Temístocles faleceu em Cruz das Almas, no dia 14 de novembro de 1910.
Como homenagens, o prédio escolar inaugurado em 1936 recebeu seu nome; em 10 de maio de 1955, através da lei n° 72, teve seu nome dado à praça central de Cruz das Almas, a Praça Senador Temístocles; e, há também em São Félix, em reconhecimento pelo muito que fez por aquele município, uma das suas principais ruas com o nome Senador Temístocles.
Major Alberto Velloso da Rocha Passos (eleito em 28 de janeiro de 1903)
O Major Alberto, filho do Senador Temístocles da Rocha Passos e de Dona Jacinta Veloso da Rocha Passos, foi eleito Intendente de Cruz das Almas pela primeira vez na quarta eleição do município, realizada no dia 28 de janeiro de 1903, com 468 votos, tomando posse no dia 10 de janeiro de 1904, governando até 1907. Reassumiu o poder municipal em 31 de maio de 1909, e governando o município até 29 de agosto do mesmo ano.
Luiz Eloy Passos ( 1929 – 1930), eleito pelo Conselho Deliberativo Municipal, foi o último Intendente da República Velha.
Dr. LUIZ ELOY PASSOS
Dr. Luiz Eloy Passos nasceu no município de São Félix, no dia 16 de setembro de 1903, sendo filho do Major Alberto Veloso da Rocha Passos e de Júlia Eloy Passos. Casado com Dona Clarice Passos de cujo casamento teve os seguintes filhos: Nilza, Claiz, Marília e Marlene.
Filho do Major Alberto Veloso da Rocha Passos e neto do Senador Temístocles, herdou deles o amor à causa pública, que exerceu com integridade e de forma marcante. Foi líder inconteste por mais de 40 anos, em Cruz das Almas.
Além de político, notabilizou-se como homem de negócios principalmente no setor da agropecuária. Era médico, mas a agricultura e a política foram suas paixões.
Foi o último Intendente de Cruz das Almas eleito pela república velha, tanto que, na revolução de 1930, estava no cargo que transmitiu ao Sr. Crisógno Fernandes, o 1° Prefeito nomeado pelo governo de Getúlio Vargas. Logo depois, o Dr. Luiz Passos foi nomeado 2° Prefeito e, em 1934, se elegeu Prefeito nas primeiras eleições realizadas na República, por voto direto. Instalada a ditadura de 1937, continuou no cargo que permaneceu até 1944.
Dr. Luiz Eloy Passos foi considerado um dos grandes beneméritos de Cruz das Almas. Entre muitas outras obras, Cruz das Almas credita a ele ter instalado energia elétrica, o Hospital Nossa Senhora do Bonsucesso, o Matadouro Municipal, o Grupo Escolar Comendador Temístocles, etc.
Faleceu aos 74 anos de idade, em 31 de março de 1978, em Salvador.
Crisógno José Fernandes (nomeado em 23 de novembro de 1930)
Crisógno José Fernandes foi prefeito nomeado de Cruz das Almas em 1930. Foi um grande fazendeiro produtor de café em Conceição Velha, antigo território de Maragojipe, chegando a conquistar medalha de ouro numa Exposição Internacional da Filadélfia, nos Estados Unidos da América, com um tipo de café que, após o concurso, foi vendido para vários lugares do país e do mundo com o nome de “café indígena”.
Luiz Eloy Passos (nomeado em 01 de julho de 1933)
Dr. LUIZ ELOY PASSOS
Dr. Luiz Eloy Passos nasceu no município de São Félix, no dia 16 de setembro de 1903, sendo filho do Major Alberto Veloso da Rocha Passos e de Júlia Eloy Passos. Casado com Dona Clarice Passos de cujo casamento teve os seguintes filhos: Nilza, Claiz, Marília e Marlene.
Filho do Major Alberto Veloso da Rocha Passos e neto do Senador Temístocles, herdou deles o amor à causa pública, que exerceu com integridade e de forma marcante. Foi líder inconteste por mais de 40 anos, em Cruz das Almas.
Além de político, notabilizou-se como homem de negócios principalmente no setor da agropecuária. Era médico, mas a agricultura e a política foram suas paixões.
Foi o último Intendente de Cruz das Almas eleito pela república velha, tanto que, na revolução de 1930, estava no cargo que transmitiu ao Sr. Crisógno Fernandes, o 1° Prefeito nomeado pelo governo de Getúlio Vargas. Logo depois, o Dr. Luiz Passos foi nomeado 2° Prefeito e, em 1934, se elegeu Prefeito nas primeiras eleições realizadas na República, por voto direto. Instalada a ditadura de 1937, continuou no cargo que permaneceu até 1944.
Dr. Luiz Eloy Passos foi considerado um dos grandes beneméritos de Cruz das Almas. Entre muitas outras obras, Cruz das Almas credita a ele ter instalado energia elétrica, o Hospital Nossa Senhora do Bonsucesso, o Matadouro Municipal, o Grupo Escolar Comendador Temístocles, etc.
Faleceu aos 74 anos de idade, em 31 de março de 1978, em Salvador.
Luiz Eloy Passos (eleito em 02 de fevereiro de 1934)
Dr. LUIZ ELOY PASSOS
Dr. Luiz Eloy Passos nasceu no município de São Félix, no dia 16 de setembro de 1903, sendo filho do Major Alberto Veloso da Rocha Passos e de Júlia Eloy Passos. Casado com Dona Clarice Passos de cujo casamento teve os seguintes filhos: Nilza, Claiz, Marília e Marlene.
Filho do Major Alberto Veloso da Rocha Passos e neto do Senador Temístocles, herdou deles o amor à causa pública, que exerceu com integridade e de forma marcante. Foi líder inconteste por mais de 40 anos, em Cruz das Almas.
Além de político, notabilizou-se como homem de negócios principalmente no setor da agropecuária. Era médico, mas a agricultura e a política foram suas paixões.
Foi o último Intendente de Cruz das Almas eleito pela república velha, tanto que, na revolução de 1930, estava no cargo que transmitiu ao Sr. Crisógno Fernandes, o 1° Prefeito nomeado pelo governo de Getúlio Vargas. Logo depois, o Dr. Luiz Passos foi nomeado 2° Prefeito e, em 1934, se elegeu Prefeito nas primeiras eleições realizadas na República, por voto direto. Instalada a ditadura de 1937, continuou no cargo que permaneceu até 1944.
Dr. Luiz Eloy Passos foi considerado um dos grandes beneméritos de Cruz das Almas. Entre muitas outras obras, Cruz das Almas credita a ele ter instalado energia elétrica, o Hospital Nossa Senhora do Bonsucesso, o Matadouro Municipal, o Grupo Escolar Comendador Temístocles, etc.
Faleceu aos 74 anos de idade, em 31 de março de 1978, em Salvador.
Coronel José Batista da Fonseca (nomeado interino em 05 de maio de 1937
JOSÉ BAPTISTA DA FONSECA – CAZUZINHA
Nasceu no povoado de Outeiro Redondo, em São Felix, pertencente antigamente a Cachoeira, em 23 de julho de 1866 e faleceu em Cruz das Almas, em 27 de julho de 1957.
Os seus pais são: Firmino Baptista de Magalhães e Joaquina Josefa dos Prazeres Magalhães.
Foi batizado com o nome de José Baptista de Magalhães da Fonsêca e em razão da existência de um homônimo, resolveu assinar apenas, José Baptista da Fonsêca.
Iniciou os seus estudos de nível superior na Faculdade de Medicina da Bahia, contudo teve de abandonar os seus estudos devido ao falecimento do seu pai, para administrar os negócios da família.
Destacou-se em Cruz das Almas, como pecuarista, agricultor e no comércio e beneficiamento de fumo. Foi um dos maiores agentes da Carl Leoni Exportadora Ltda.
Na época Cruz das Almas se destacava como uma das cidades da Bahia que mais plantava e exportava fumo para a Europa.
Desempenhou várias funções cívicas, Conselheiro Municipal, Presidente do Conselho Municipal e Prefeito de Cruz das Almas. Foi também Vereador de São Felix.
Foi o 1º comerciante de pneus, a 2ª pessoa a adquirir um veículo e o 1º fazendeiro a plantar laranja, em Cruz das Almas.
Foi sócio fundador do Clube Cobreiro, atual Cruz das Almas Clube.
Doou o terreno para construção do Hospital Nossa Senhora do Bom Sucesso.
Comprou a Fazenda Itapicuru, onde está localizada a Mata de Cazuzinha, dos herdeiros de Gerônimo Baptista de Magalhães a seguir: Dona Maria Angélica do Nascimento, Jerônimo Baptista de Magalhães, Capitão Antônio Jose de Barros e sua mulher Dona Maria Eufrosina do Nascimento, Capitão Germino Baptista de Magalhães e sua mulher Felismina Maria do Nascimento, Firmino Baptista de Magalhães, Francisco Baptista de Magalhães, Dona Carolina Maria do Nascimento, Dona Cândida Maria do Nascimento e Capitão Constantino Vieira.
Teve como primeira esposa Maria Elisa Barroso Fonsêca, muito conhecida como Dona Pequena, ela nasceu em Cachoeira, no ano de 1893 e faleceu em Cruz das Almas, em 1926, com apenas 33 anos de idade. Dona Elisa era uma mulher de personalidade muito forte e era muito respeitada na cidade, por suas atividades humanitárias e filantrópicas.
Após a morte de Maria Elisa, José Batista casou-se com Tereza Brandão Fonsêca, mas não tiveram filhos.
O Coronel José Batista era um homem de caráter ilibado; trabalhador incansável dividia seu tempo de labor em cuidar de uma fazenda de criação de gado onde também plantava fumo e um armazém de beneficiamento de fumo para exportação. O povo tratava o Coronel J. B. da Fonseca, carinhosamente, de Seu Cazuzinha e entre as muitas obras que ele deixou para a posteridade destaca-se a sua ação como um dos primeiros ecologistas desta terra, pois, numa época em que não se falava em meio ambiente, buraco negro, poluição e coisas tais, ele já se preocupava com a natureza e em sua fazenda ele preservou uma grande área da Floresta Atlântica que até hoje existe e é conhecida como A Mata de Cazuzinha e é orgulho dos cruzalmenses.
Teve como filhos, da primeira esposa, Haydée Fonsêca Garrido (Dedê), Lauro Barroso Fonsêca (Maninho de Cazuzinha) e Waltercio Barroso Fonsêca (Fonsequinha).
Não teve filhos com a segunda esposa.
Descendência:
É descendente da família Baptista de Magalhães, uma das famílias colonizadoras de Cruz das Almas, juntamente com os Rocha Passos.
Homenagens:
1) A rua que morou foi denominada José Batista da Fonsêca. Morou na área hoje ocupada pelo Skyburg.
2) Foi dado seu nome a uma escola construída, pelo seu filho Waltercio Barroso da Fonsêca, quando ele foi Prefeito de Cruz das Almas.
Descendentes:
1) FILHOS:
Estudou no Colégio das Sacramentinas, em Salvador
Casou-se com Francisco de Assis Garrido Filho (Garridinho).
2) NETOS:
Ana Lúcia Reis Fonsêca
José Batista da Fonseca Neto
Jane Maria Fonsêca Costa
Maria das Graças Fonseca Leal
Lauro Barroso da Fonseca Filho
Rita Cristina Fonseca Marinho
Rita Cássia Reis Fonsêca
Gilda Fonseca Gaspar
Luiz Orlando Rocha Fonseca
Paulo Rocha Fonseca
Ademir Rocha Fonseca
Rosemary Rocha Fonseca
Waltércio Barroso da Fonsêca Filho
Danilo Noya Fonsêca
Marcio Noya Fonsêca
Jey Noya Fonsêca
Creusa Rocha Fonsêca Harth
Francisco Fonseca Garrido
Carlos Alberto Fonseca Garrido
Maria Elisa Fonseca Garrido Cascaes
Alice Maria Fonseca Garrido Cincurá
(FONTE: Família Batista da Fonseca)
Luiz Eloy Passos (nomeado em 10 de julho de 1937)
Dr. LUIZ ELOY PASSOS
Dr. Luiz Eloy Passos nasceu no município de São Félix, no dia 16 de setembro de 1903, sendo filho do Major Alberto Veloso da Rocha Passos e de Júlia Eloy Passos. Casado com Dona Clarice Passos de cujo casamento teve os seguintes filhos: Nilza, Claiz, Marília e Marlene.
Filho do Major Alberto Veloso da Rocha Passos e neto do Senador Temístocles, herdou deles o amor à causa pública, que exerceu com integridade e de forma marcante. Foi líder inconteste por mais de 40 anos, em Cruz das Almas.
Além de político, notabilizou-se como homem de negócios principalmente no setor da agropecuária. Era médico, mas a agricultura e a política foram suas paixões.
Foi o último Intendente de Cruz das Almas eleito pela república velha, tanto que, na revolução de 1930, estava no cargo que transmitiu ao Sr. Crisógno Fernandes, o 1° Prefeito nomeado pelo governo de Getúlio Vargas. Logo depois, o Dr. Luiz Passos foi nomeado 2° Prefeito e, em 1934, se elegeu Prefeito nas primeiras eleições realizadas na República, por voto direto. Instalada a ditadura de 1937, continuou no cargo que permaneceu até 1944.
Dr. Luiz Eloy Passos foi considerado um dos grandes beneméritos de Cruz das Almas. Entre muitas outras obras, Cruz das Almas credita a ele ter instalado energia elétrica, o Hospital Nossa Senhora do Bonsucesso, o Matadouro Municipal, o Grupo Escolar Comendador Temístocles, etc.
Faleceu aos 74 anos de idade, em 31 de março de 1978, em Salvador.
José de Carvalho Rocha (nomeado em 05 de maio de 1945)
JOSÉ DE CARVALHO ROCHA
Natural de Conceição do Almeida, onde nasceu no dia 5 de maio de 1905, era filho de Joventino Galvão Rocha e de Maria Augusta de Carvalho Rocha, Casou-se com a Nair Rocha de cujo casamento teve o filho José Augusto Passos Rocha. Exerceu a função de Prefeito nomeado e, tomando pose em dezembro de 1944 e governou até dezembro de 1947. Credita-se a José de Carvalho Rocha o grande mérito de ter conseguido, junto ao Governo do Estado, a vinda do Colégio Alberto Tôrres para Cruz das Almas.
Além de Prefeito, foi Vereador por várias legislaturas e Presidente da Câmara. Na vida privada, foi escrivão do civil.
Geraldo Carlos Pereira Pinto (nomeado em 23 de novembro de 1945)
GERALDO CARLOS PEREIRA PINTO
O Professor Dr. Geraldo Carlos Pereira Pinto, natural de Salvador (BA), nasceu em 1919 e chegou a ser prefeito de Cruz das Almas, nomeado no período de 1945 a 1946.
O Dr. Geraldo graduou-se em Agronomia em 1940, pela então Escola Agrícola da Bahia, quando se destacou como um dos melhores alunos de sua classe. As aulas do grande Mestre Padre Camille Torrend, S.J., de quem se tornou seu Assistente e, posteriormente, sucessor, despertaram o seu interesse pela Botânica, mormente no campo de Taxonomia Vegetal. Já como docente da então Escola Agronômica da Bahia (EAB, incorporada à UFBA em 1968 e embrião da atual Universidade Federal do Recôncavo da Bahia), em Cruz das Almas, juntamente com mais outros docentes, deslocou-se para os Estados Unidos a fim de cursar o Mestrado, verdadeira façanha nos anos quarenta do século passado. Na Agricultural and Mechanical University of Texas (Texas College), manteve-se sob a orientação do Professor Reeves, estudioso das origens do milho. Seu trabalho de tese constituir-se-ia na elaboração de uma chave analítica de todas as leguminosas do Texas, fundamentada na morfologia de frutos e sementes. Ao começar a redigir sua tese, ele e os demais professores foram convocados, em 1944, para “servir na guerra”, pelo Governo Brasileiro, não tendo, assim, a oportunidade de concluir o seu Mestrado.
A experiência, no entanto, mostrou-se altamente valiosa, o que o tornou um expert em Poaceae, Fabaceae, Mimosaceae e Caesalpinaceae e imbatível nas plantas forrageiras daqueles grupos. Assim, mais tarde, na década de 50, iria introduzir o capim pangola e algumas braquiárias, no Brasil.
Insaciável no seu conhecimento pela flora baiana, mantinha estreito intercâmbio com os grandes botânicos de sua época, como os saudosos Professor Honório Monteiro (Escola Nacional de Agronomia, atual Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro), Dr João Murça Pires (Ministério de Agricultura / EMBRAPA, Região Norte), Professor Dárdano de Andrade Lima (Universidade Federal Rural de Pernambuco) e a “Botânica do Milênio” Graziela Maciel Barroso (Jardim Botânico do Rio de Janeiro), e com instituições internacionais como o Kew Botanical Garden (Londres) e o New York Botanical Garden. Em suas incursões no semi-árido da Bahia, coletou indivíduos de Gossypium mustelinum, contribuindo com mais outros para demonstrar não se tratar de espécie extinta, como se pensava. No vale do Paraguaçu, identificou a batata-da-serra, que O´Donell classificou como Ipomoea pintoi. Também em sua homenagem, foi classificada a espécie Arachis pintoi pelo Professor Gregory, dae North Carolina State University, que ele havia coletado no vale do Jequitinhonha. Esta espécie encontra-se disseminada por todo o mundo, como forrageira, e utilizada em paisagismo; foi por ele cedida ao CSIRO, na Austrália e ao CIAT, na Colômbia. No Peru, pequenos agricultores obtêm renda com a comercialização de suas sementes. Suas credenciais no campo da Botânica tornaram-no Presidente da Sociedade Botânica do Brasil, gestão 1955-1956, quando a EAB hospedou o Congresso Anual daquela Sociedade.
Em paralelo às suas funções de botânico, o Professor Geraldo destacou-se também como exímio fitotecnista. Em 1954 foi classificado em primeiro lugar em concurso público para o quadro de pesquisadores do Ministério da Agricultura, havendo sido lotado no Instituto Agronômico do Leste (IAL), em Cruz das Almas (BA), atual Centro Nacional de Pesquisas em Mandioca e Fruticultura, da EMBRAPA. Envolveu-se em programa de melhoramento do dendê, quando coletou exemplares superiores na produção do óleo daquela palma. Por anos a fio, identificou cacaueiros de alta produtividade na zona cacaueira da Bahia, selecionando doze indivíduos de produtividade excepcional, que foram repassados à Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (CEPLAC), quando de sua criação em 1962. Essas matrizes foram largamente empregadas nos programas de melhoramento da CEPLAC e, ainda hoje, encontram-se na Estação Experimental de Juçari (BA). Curiosamente, em suas andanças na região cacaueira, encontrou um cacaueiro mutante, cujos frutos sem sementes apresentavam a polpa bastante desenvolvida, exibindo um alto potencial de consumo como fruto de mesa e para a fabricação de geléias. O próprio Professor Dr. Geraldo Pinto assim descreveu suas incursões na zona cacaueira da Bahia: “foi um trabalho duro, de alguns anos; peguei malária e enfrentei a selva e a selvageria dos humanos; eram e éramos animais”. Suas expedições por toda a Bahia levaram-no a montar o Herbário IAL, quando, sozinho, conseguiu ajuntar aproximadamente dez mil exsicatas. Esse material foi posteriormente transferido para o Herbário da UFBA. Aposentou-se em 1978 como Professor Titular pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).
Após sua aposentadoria, o Professor Dr. Geraldo Pinto, sempre inquieto como profissional, associou-se ao projeto RADAMBRASIL, como consultor e, depois, como assessor, até o seu afastamento compulsório, aos 70 anos. Nesse levantamento da vegetação do Nordeste do RADAMBRASIL, foi um dos responsáveis pelo projeto que resultou num Herbário com mais de cinquenta mil exsicatas, atualmente em mãos do IBGE (Salvador). Exerceu, também, por muitos anos, a função de membro do Comitê Assessor de Botânica do CNPq.
O Professor Dr. Geraldo Carlos Pereira Pinto faleceu em 2009, em Salvador, deixando os filhos Maria de Fátima (Mag) e Antônio Pacífico e os netos, Geraldo e Ricardo.
Ramiro Eloy Passos (05/02/1948 a 31/01/1951)
RAMIRO ELOY PASSOS
Marcou sua passagem pela Prefeitura de Cruz das Almas em dois períodos. Eleito em 1947, retorna mais uma vez pela vontade soberana do povo a administrar o Município. Entre outras obras do seu governo, destaca-se a construção do prédio Escolar Landulfo Alves de Almeida em convênio com o Estado, o traçado urbano da cidade, abrindo sua antiga fazenda e a construção do Mercado Municipal na Praça do Lavrador.
Em 10 de maio de 1955, enviou a Câmara Municipal o Projeto de Lei de n° 72 em que alterava a denominação de ruas e praças. A Praça principal da cidade passou a ter uma só denominação de “Praça Senador Temístocles”.
Jorge Guerra (31/01/1951 a 07/04/1955)
JORGE GUERRA
Nasceu o Jorge Guerra em Tanapé, antigo Piedade, distrito de Caetité, em 23 de abril de 1899. Transferiu-se para São Félix, em 1915.
Casou-se com a cruzalmense Isolina Andrade e foi residir em São Félix. Em seguida, passou quatro meses morando em Rui Barbosa, para, finalmente, fixar residência definitiva em Cruz das Almas, no ano de 1927.
Do seu casamento com a Senhora Isolina, teve quatro filhos: Heraldo, Evandro, Gláucia e Reinaldo.
Aqui, montou comércio, em sociedade com o Dr. Lauro Passos e, posteriormente, sozinho, na esquina entre a avenida Alberto Passos e a praça Senador Temístocles, onde mais tarde viria a construir a sede da agência local do Banco Econômico.
Deve-se a ele a instalação da primeira casa bancária de Cruz das Almas, que foi o Banco Econômico, onde exerceu a gerência por 16 anos, até quando se aposentou em 1963.
Foi Prefeito de Cruz das Almas, eleito em 1950, e exerceu o mandato de 1951 a 1955. Elegeu-se Vereador em 1954, para o mandato de 1955 a 1959. Voltou a se eleger Prefeito em 1962, exercendo o mandato de 1963 a 1964, quando, da instalação do regime militar, foi levado a renunciá-lo. Foi Vereador de 1955 a 1959.
Começou na política participando do Partido Autonomista com Otávio Mangabeira, Nestor Duarte, João da Costa Pinto, Nelson Carneiro, Aliomar Baleeiro e outros. Depois, foi para a UDN – União Democrática Nacional, em seguida para o PSD, que foi seu último Partido.
Foi um político altamente competente, que administrou Cruz das Almas por duas vezes com muita sabedoria e prudência. Era muito bom orador e tinha uma capacidade enorme de aglutinação das lideranças de diversas idades ao seu redor. Nunca deixou que houvesse defecções nas suas hostes, dialogando sempre ao máximo.
Foi o primeiro político a derrotar a oligarquia da família Passos, quando bateu o Sr. Ramiro Magalhães Costa na eleição de 1950, o qual era o candidato dos Passos.
Também foi o Sr. Jorge Guerra, o primeiro político em Cruz das Almas a derrotar um membro da família Passos, numa eleição majoritária, em 1962, quando ele derrotou o Dr. José Alberto Passos que fora seu opositor.
Faleceu em Cruz das Almas, no dia 30 de dezembro de 1989.
Ramiro Eloy Passos (07/04/1955 a 07/04/1959)
Dr. RAMIRO ELOY PASSOS
Marcou sua passagem pela Prefeitura de Cruz das Almas em dois períodos. Eleito em 1947, retorna mais uma vez pela vontade soberana do povo a administrar o Município. Entre outras obras do seu governo, destaca-se a construção do prédio Escolar Landulfo Alves de Almeida em convênio com o Estado, o traçado urbano da cidade, abrindo sua antiga fazenda e a construção do Mercado Municipal na Praça do Lavrador.
Em 10 de maio de 1955, enviou a Câmara Municipal o Projeto de Lei de n° 72 em que alterava a denominação de ruas e praças. A Praça principal da cidade passou a ter uma só denominação de “Praça Senador Temístocles”.
Fernando Carvalho de Araújo (07/04/1959 a 07/04/1963)
Dr. FERNANDO CARVALHO DE ARAÚJO.
Fernando Carvalho de Araújo, natural de Castro Alves, onde nasceu no dia 16 de abril de 1919, é filho do Professor Mário Soares de Araújo e de Angelina Carvalho de Araújo, casado com Dona Solange Castro de Araújo com quem teve 2 filhos Fernando Antônio e Márcia Regina. Formado em Medicina, veio para Cruz das Almas trabalhar no Hospital Nossa Senhora do Bonsucesso, sendo o seu diretor por muitos anos. Foi diretor do Posto de Saúde do Estado e professor do Colégio Estadual Alberto Tôrres.
Aqui, foi eleito Vereador por várias legislaturas, Presidente da Câmara e Prefeito eleito por 2 mandatos. Para o primeiro (7 de abril de 1959 a 7 de abril de 1963), derrotou o Sr. Jorge Guerra, e para o segundo mandato (1° de fevereiro de 1971 a 31 de janeiro de 1973), derrotou o Sr. Carmelito Barbosa Alves. A comunidade cruzalmense deve a ele os esforços para a instalação de água encanada nesta Cidade, o que foi concretizado na sua segunda gestão, quando o Governador Antônio Carlos Magalhães em praça pública, no dia 13 de junho de 1971, sancionou o ato, autorizando a consecução de tão importante benefício para a população da cidade.
Nas suas administrações, entre outras construções, podemos também citar a do quartel do Tiro de Guerra. Faleceu no dia 1° de março de 1995.
Jorge Guerra (07/04/1963 a 15/05/1964)
JORGE GUERRA
Nasceu o Jorge Guerra em Tanapé, antigo Piedade, distrito de Caetité, em 23 de abril de 1899. Transferiu-se para São Félix, em 1915.
Casou-se com a cruzalmense Isolina Andrade e foi residir em São Félix. Em seguida, passou quatro meses morando em Rui Barbosa, para, finalmente, fixar residência definitiva em Cruz das Almas, no ano de 1927.
Do seu casamento com a Senhora Isolina, teve quatro filhos: Heraldo, Evandro, Gláucia e Reinaldo.
Aqui, montou comércio, em sociedade com o Dr. Lauro Passos e, posteriormente, sozinho, na esquina entre a avenida Alberto Passos e a praça Senador Temístocles, onde mais tarde viria a construir a sede da agência local do Banco Econômico.
Deve-se a ele a instalação da primeira casa bancária de Cruz das Almas, que foi o Banco Econômico, onde exerceu a gerência por 16 anos, até quando se aposentou em 1963.
Foi Prefeito de Cruz das Almas, eleito em 1950, e exerceu o mandato de 1951 a 1955. Elegeu-se Vereador em 1954, para o mandato de 1955 a 1959. Voltou a se eleger Prefeito em 1962, exercendo o mandato de 1963 a 1964, quando, da instalação do regime militar, foi levado a renunciá-lo. Foi Vereador de 1955 a 1959.
Começou na política participando do Partido Autonomista com Otávio Mangabeira, Nestor Duarte, João da Costa Pinto, Nelson Carneiro, Aliomar Baleeiro e outros. Depois, foi para a UDN – União Democrática Nacional, em seguida para o PSD, que foi seu último Partido.
Foi um político altamente competente, que administrou Cruz das Almas por duas vezes com muita sabedoria e prudência. Era muito bom orador e tinha uma capacidade enorme de aglutinação das lideranças de diversas idades ao seu redor. Nunca deixou que houvesse defecções nas suas hostes, dialogando sempre ao máximo.
Foi o primeiro político a derrotar a oligarquia da família Passos, quando bateu o Sr. Ramiro Magalhães Costa na eleição de 1950, o qual era o candidato dos Passos.
Também foi o Sr. Jorge Guerra, o primeiro político em Cruz das Almas a derrotar um membro da família Passos, numa eleição majoritária, em 1962, quando ele derrotou o Dr. José Alberto Passos que fora seu opositor.
Faleceu em Cruz das Almas, no dia 30 de dezembro de 1989.
Waltércio Barroso da Fonseca (15/05/1964 a 07/04/1967)
WALTÉRCIO BARROSO DA FONSECA
Nasceu em Cruz das Almas, no dia 9 de outubro de 1913. Filho do Coronel José Batista da Fonseca e D. Maria Elisa Barroso Fonseca. Foi casado com Mariá Noya Fonseca, de cujo enlace nasceram os seguintes filhos: Waltércio, Danilo, Márcio e Gey. Pintor e escultor, da categoria de renome nacional e internacional. Suas esculturas correrram o mundo, levando bem longe o nome de Cruz das Almas. Há uma exposição permanente, na entrada da Pousada de Themis, hotel de propriedade de seus familiares. Participou em Cruz das Almas de um salão de arte. Expôs também em Salvador. Na vida profissional foi cirurgião dentista e, nas horas vagas, atuou como comerciante, fazendeiro e contador de histórias. Foi condecorado pelo Ministro Silvio Frota com a Medalha de Pacificador.
Escrevia a crônica “O que se vê é o que se fala”, para o serviço de alto-falante local, onde abordava os problemas da cidade. Conseguiu eleger-se Vereador para o período de 50 a 54. Na condição de Vereador, teve aprovados vários projetos de sua autoria para construção de pontes no interior do Município.
Em maio de 1964, com a renúncia forçada de Jorge Guerra, foi indicado pelo Exército para completar o mandato do Prefeito que saíra, governando Cruz das Almas até janeiro de 1967. No período em que administrou Cruz das Almas, construiu o Grupo Escolar José Batista da Fonseca (nome do seu pai), Prédio do GOT (Alberto Tôrres), fonte da água potável da Sapucaia, construção do matadouro municipal, calçamento em várias ruas, jardins, etc. Foi também o primeiro diretor do TG 06/116, o Tiro de Guerra desta Cidade.
Waltércio Fonseca faleceu em Salvador, no dia 29 de outubro de 1981, sendo sepultado no cemitério da Av. Alberto Passos, às 11horas do dia 30, em Cruz das Almas.
Lauro de Almeida Passos (07/04/1967 a 31/01/1971)
Dr. LAURO DE ALMEIDA PASSOS.
Nasceu no dia 24 de agosto de 1899, na vizinha cidade de Conceição do Almeida. Era filho de Clementina de Almeida Passos e do bacharel e juiz Alfredo Veloso da Rocha Passos, neto do Senador Temístocles da Rocha Passos. Foi diplomado em medicina pela Escola de Medicina da Bahia. Casou-se com Lélia Passos, com quem teve dois filhos: Hélio e Solange.
Lauro Passos foi deputado federal, constituinte de 1934, Presidente da Caixa Econômica Federal de 1937 a 1942 e Prefeito de Cruz das Almas, de 1967 a 1971.
Contribuiu ativamente para a vinda, para Cruz das Almas, da Escola de Agronomia, Instituto Agronômico do Leste, Sede do DNER, Centro Social Urbano, Prédio da Receita Estadual, Banco do Brasil, Fábrica Suerdieck, Conjunto Residencial Aliomar Baleeiro, etc., além de ter doado terreno para construção da sede do Grupo de Escoteiros e outras entidades.
Era Comendador da Ordem do Mérito da Bahia, no grau de Mestre, tendo recebido a comenda em julho de 1977.
Fazendeiro progressista, foi um dos introdutores, no nosso Município, da laranja Bahia e do gado Holandês Preto e Branco, puro de origem, importado do Uruguai. Criador de cavalos da raça Mangalarga Paulista e de gado da raça Indubrasil, teve vários animais de sua propriedade premiados em diversas Exposições Estaduais. Exerceu, ainda, uma suinocultura moderna para a sua época, utilizando as raças Landrace, Duroc e Large White.
Faleceu no dia 12 de abril de 1982, em Cruz das Almas.
Fernando Carvalho de Araújo (31/01/1971 a 31/01/1973)
Dr. FERNANDO CARVALHO DE ARAÚJO
Fernando Carvalho de Araújo, natural de Castro Alves, onde nasceu no dia 16 de abril de 1919, é filho do Professor Mário Soares de Araújo e de Angelina Carvalho de Araújo, casado com Dona Solange Castro de Araújo com quem teve 2 filhos Fernando Antônio e Márcia Regina. Formado em Medicina, veio para Cruz das Almas trabalhar no Hospital Nossa Senhora do Bonsucesso, sendo o seu diretor por muitos anos. Foi diretor do Posto de Saúde do Estado e professor do Colégio Estadual Alberto Tôrres.
Aqui, foi eleito Vereador por várias legislaturas, Presidente da Câmara e Prefeito eleito por 2 mandatos. Para o primeiro (7 de abril de 1959 a 7 de abril de 1963), derrotou o Sr. Jorge Guerra, e para o segundo mandato (1° de fevereiro de 1971 a 31 de janeiro de 1973), derrotou o Sr. Carmelito Barbosa Alves. A comunidade cruzalmense deve a ele os esforços para a instalação de água encanada nesta Cidade, o que foi concretizado na sua segunda gestão, quando o Governador Antônio Carlos Magalhães em praça pública, no dia 13 de junho de 1971, sancionou o ato, autorizando a consecução de tão importante benefício para a população da cidade.
Nas suas administrações, entre outras construções, podemos também citar a do quartel do Tiro de Guerra. Faleceu no dia 1° de março de 1995.
Carmelito Barbosa Alves (01/02/1973 a 31/01/1977)
CARMELITO BARBOSA ALVES
Cruzalmense, nascido em 10 de janeiro de 1918, foi balconista de farmácia, padeiro e comerciante bem sucedido. Tornou-se político, foi eleito três vezes Prefeito e seu nome, ao longo dos anos, foi solidificado como um líder político de grande expressão.
Carmelito Barbosa Alves foi indiscutivelmente, um político que no exercício do cargo de prefeito muito realizou pela sua terra.
Eleito pelo histórico MDB, em 1972, ele governou Cruz das Almas até 1976, sem nenhum apoio Estadual, uma vez que a Arena mandava na Bahia. Convocado pelo povo retorna mais uma vez à Prefeitura, desta feita pelo sucedâneo PMDB, administrando de 1982 a 1988 e novamente sem contar com o apoio Estadual por pertencer à oposição. E finalmente, novo mandato, desta feita pelo PSDB, partido que escolheu, governou de 01/01/1993 a 31/12/1996.
Na sua administração, foi construído o Fórum Dr. Tancredo de Almeida Neves, uma Biblioteca Pública Municipal que tem seu nome, uma sede para a Câmara de Vereadores, cedeu um terreno com galpão para garagens da Prefeitura, construiu um Estádio, o Colégio Jorge Guerra, o Prédio Escolar Vlrgildásio Sena, o Centro Educacional Cruzalmense ensino de 2° grau, o Profa. Maria Peixoto Barbosa, o Carmelito Barbosa Alves, o Edivaldo Boaventura, a Escola Ana Maria Barbosa Prédio Escolar José Conrado, Prédio Escolar 15 de Janeiro, Prédio Escolar Hamilton Cerqueira, adquiriu os terrenos para a construção dos Prédios da Justiça do Trabalho, do Instituto Nacional da Previdência Social, para o Complexo Policial, reformou totalmente o Prédio da Prefeitura, cedeu o uso e reformou o Prédio da Antiga Cadeia Pública para Casa da Cultura Galeno D’Avelirio, abriu vias de acesso como a Rosentina Marques, João Gustavo da Silva, Verdival Pitanga, Vinte e Nove de Julho, Rua Anfilófio Lima de Oliveira e deixou dois Mercados Municipais.
Faleceu em 7 de setembro de 2000.
Claudemiro Dias Pamponet (01/02/1977 a 31/01/1983)
CLAUDEMIRO DIAS PAMPONET
Velho e político militante, ex-UDN, Vereador e Presidente da Câmara com várias legislaturas. Como candidato teve o apoio de Carmelito Barbosa Alves seu antecessor e correligionário político.
Eleito novo Prefeito, tomou posse cm 1° de fevereiro de 1977 e foi até 31 de janeiro de 1983, seu mandato era de quatro anos, foi prorrogado mais dois anos.
Destacou-se na Saúde, na construção de Postos Médicos no Interior do Município, em Convênio com a respectiva Secretaria Estadual.
Na Educação, deu apoio ao MOBRAL, mormente no Interior do Município, que sob dedicada direção do Vereador Cláudio Galvão Pinto, veterano e prestigioso membro do Legislativo e Presidente da Câmara Municipal. O MOBRAL foi instalado aqui no dia três de maio de 1971.
Carmelito Barbosa Alves (01/02/1983 a 31/12/1988)
CARMELITO BARBOSA ALVES
Cruzalmense, nascido em 10 de janeiro de 1918, foi balconista de farmácia, padeiro e comerciante bem sucedido. Tornou-se político, foi eleito três vezes Prefeito e seu nome, ao longo dos anos, foi solidificado como um líder político de grande expressão.
Carmelito Barbosa Alves foi indiscutivelmente, um político que no exercício do cargo de prefeito muito realizou pela sua terra.
Eleito pelo histórico MDB, em 1972, ele governou Cruz das Almas até 1976, sem nenhum apoio Estadual, uma vez que a Arena mandava na Bahia. Convocado pelo povo retorna mais uma vez à Prefeitura, desta feita pelo sucedâneo PMDB, administrando de 1982 a 1988 e novamente sem contar com o apoio Estadual por pertencer à oposição. E finalmente, novo mandato, desta feita pelo PSDB, partido que escolheu, governou de 01/01/1993 a 31/12/1996.
Na sua administração, foi construído o Fórum Dr. Tancredo de Almeida Neves, uma Biblioteca Pública Municipal que tem seu nome, uma sede para a Câmara de Vereadores, cedeu um terreno com galpão para garagens da Prefeitura, construiu um Estádio, o Colégio Jorge Guerra, o Prédio Escolar Vlrgildásio Sena, o Centro Educacional Cruzalmense ensino de 2° grau, o Profa. Maria Peixoto Barbosa, o Carmelito Barbosa Alves, o Edivaldo Boaventura, a Escola Ana Maria Barbosa Prédio Escolar José Conrado, Prédio Escolar 15 de Janeiro, Prédio Escolar Hamilton Cerqueira, adquiriu os terrenos para a construção dos Prédios da Justiça do Trabalho, do Instituto Nacional da Previdência Social, para o Complexo Policial, reformou totalmente o Prédio da Prefeitura, cedeu o uso e reformou o Prédio da Antiga Cadeia Pública para Casa da Cultura Galeno D’Avelirio, abriu vias de acesso como a Rosentina Marques, João Gustavo da Silva, Verdival Pitanga, Vinte e Nove de Julho, Rua Anfilófio Lima de Oliveira e deixou dois Mercados Municipais.
Faleceu em 7 de setembro de 2000.
Lourival José dos Santos (01/02/1989 a 31/12/1992)
Lourival José dos Santos veio morar em Cruz das Almas para estudar na Escola de Agronomia na UFBA. Trazia a experiência e a maturidade dos anos de ensino no Colégio Batista Taylor-Egídio, de Jaguaquara, uma das referências educacionais na época. Já casado com Lecy Galvão, tendo filhos pequenos, Lourival enfrentou e venceu muitos desafios. Para custear seus estudos e educar os filhos, conciliava o ensino de matemática no Colégio Estadual Alberto Torres – CEAT, com o curso de Agronomia na EAUFBA.
Graduou-se Engenheiro Agrônomo em 1971, tornou-se extensionista rural e, mais tarde, professor de Extensão Rural na UFBA/UFRB.
Lourival era um homem empreendedor, um cidadão que vislumbrava a modernização da agroindústria. Em sociedade com colegas fundou a EMDER – Empresa de Desenvolvimento Rural, com sede em Cruz das Almas e escritórios por quase toda a Bahia, no norte de Minas, no Piauí e no Maranhão.
Simpático e carismático, candidatou-se a Prefeito de Cruz das Almas e venceu as eleições. Um legado de sua gestão foi o Arraiá do Laranjá no Parque Sumauma, que marcou um novo padrão para as festas juninas em Cruz das Almas.
Mesmo passado o seu mandato, pensava no desenvolvimento social da cidade. Ele sabia que transformações mais profundas passam pela Educação e, novamente em sociedade, fundou o Colégio Acadêmico, uma respeitável instituição de ensino, nos moldes das mais modernas da Bahia e do Brasil.
Lourival José dos Santos faleceu em 21 de outubro de 2022, aos 89 anos.
Carmelito Barbosa Alves (01/01/1993 a 31/12/1996)
CARMELITO BARBOSA ALVES
Cruzalmense, nascido em 10 de janeiro de 1918, foi balconista de farmácia, padeiro e comerciante bem sucedido. Tornou-se político, foi eleito três vezes Prefeito e seu nome, ao longo dos anos, foi solidificado como um líder político de grande expressão.
Carmelito Barbosa Alves foi indiscutivelmente, um político que no exercício do cargo de prefeito muito realizou pela sua terra.
Eleito pelo histórico MDB, em 1972, ele governou Cruz das Almas até 1976, sem nenhum apoio Estadual, uma vez que a Arena mandava na Bahia. Convocado pelo povo retorna mais uma vez à Prefeitura, desta feita pelo sucedâneo PMDB, administrando de 1982 a 1988 e novamente sem contar com o apoio Estadual por pertencer à oposição. E finalmente, novo mandato, desta feita pelo PSDB, partido que escolheu, governou de 01/01/1993 a 31/12/1996.
Na sua administração, foi construído o Fórum Dr. Tancredo de Almeida Neves, uma Biblioteca Pública Municipal que tem seu nome, uma sede para a Câmara de Vereadores, cedeu um terreno com galpão para garagens da Prefeitura, construiu um Estádio, o Colégio Jorge Guerra, o Prédio Escolar Vlrgildásio Sena, o Centro Educacional Cruzalmense ensino de 2° grau, o Profa. Maria Peixoto Barbosa, o Carmelito Barbosa Alves, o Edivaldo Boaventura, a Escola Ana Maria Barbosa Prédio Escolar José Conrado, Prédio Escolar 15 de Janeiro, Prédio Escolar Hamilton Cerqueira, adquiriu os terrenos para a construção dos Prédios da Justiça do Trabalho, do Instituto Nacional da Previdência Social, para o Complexo Policial, reformou totalmente o Prédio da Prefeitura, cedeu o uso e reformou o Prédio da Antiga Cadeia Pública para Casa da Cultura Galeno D’Avelirio, abriu vias de acesso como a Rosentina Marques, João Gustavo da Silva, Verdival Pitanga, Vinte e Nove de Julho, Rua Anfilófio Lima de Oliveira e deixou dois Mercados Municipais.
Faleceu em 7 de setembro de 2000.
Raimundo Jean Cavalcante Silva (01/01/1997 a 31/12/2000)
RAIMUNDO JEAN CAVALCANTE SILVA
Natural de Alagoinhas, Raimundo Jean Cavalcante Silva é médico formado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).
Conhecido no município de Cruz das Almas por Dr. Jean, ele cumpriu mandatos como chefe do executivo municipal em três oportunidades, sendo eleito em 1996, 2000, e 2012. Dr. Jean ocupou, também, o cargo de vice-prefeito entre os anos de 1989 e 1992.
Em 2015, o prefeito Raimundo Jean Cavalcante Silva renunciou ao cargo, desligando-se do mandato. Com a renúncia, assume a função o vice-prefeito Ednaldo Ribeiro (PMDB).
Raimundo Jean Cavalcante Silva (01/01/2001 a 31/12/2004)
RAIMUNDO JEAN CAVALCANTE SILVA
Natural de Alagoinhas, Raimundo Jean Cavalcante Silva é médico formado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).
Conhecido no município de Cruz das Almas por Dr. Jean, ele cumpriu mandatos como chefe do executivo municipal em três oportunidades, sendo eleito em 1996, 2000, e 2012. Dr. Jean ocupou, também, o cargo de vice-prefeito entre os anos de 1989 e 1992.
Em 2015, o prefeito Raimundo Jean Cavalcante Silva renunciou ao cargo, desligando-se do mandato. Com a renúncia, assume a função o vice-prefeito Ednaldo Ribeiro (PMDB).
Orlando Peixoto Pereira Filho (01/01/2005 a 31/12/2008)
ORLANDO PEIXOTO PEREIRA FILHO
Filho do renomado e querido médico Dr. Orlando Pereira e de D. Alcina Antar Pereira, Orlando Peixoto Pereira Filho, nasceu em 24 de abril de 1960. É casado com Cilene Pereira, pai de Lara e Mariana e avô de Nina.
Engenheiro Agrônomo formado pela Escola de Agronomia da Universidade Federal da Bahia, em Cruz das Almas e Mestre em Extensão Rural pela Universidade Federal de Santa Maria, no Rio Grande do Sul.
Trabalhou como funcionário público estadual, como extensionista rural e chegou a exercer o cargo de Gerente Regional da EBDA.
Orlandinho, como é carinhosamente conhecido pela população, ainda na faculdade já participava ativamente da vida acadêmica, sendo integrante da Associação Esportiva e da Cooperativa da Escola de Agronomia e já participava dos movimentos estudantis.
Em 1989, filiou-se ao Partido dos Trabalhadores (PT).
Em 2000 foi eleito Vereador.
Em 2004, foi eleito Prefeito e reeleito em 2008.
Em outubro de 2016, foi mais uma vez eleito Prefeito, e cumpriu seu terceiro mandato até 2020.
Orlando Peixoto Pereira Filho (01/01/2009 a 31/12/2012)
ORLANDO PEIXOTO PEREIRA FILHO
Filho do renomado e querido médico Dr. Orlando Pereira e de D. Alcina Antar Pereira, Orlando Peixoto Pereira Filho, nasceu em 24 de abril de 1960. É casado com Cilene Pereira, pai de Lara e Mariana e avô de Nina.
Engenheiro Agrônomo formado pela Escola de Agronomia da Universidade Federal da Bahia, em Cruz das Almas e Mestre em Extensão Rural pela Universidade Federal de Santa Maria, no Rio Grande do Sul.
Funcionário público estadual, trabalhou como extensionista rural e chegou a exercer o cargo de Gerente Regional da EBDA. Também foi Assessor Parlamentar do Senador da República Valter Pinheiro e em 2015, foi nomeado pelo Governador Rui Costa como Coordenador Executivo de Pesquisa e Inovação de Extensão Tecnológica, vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Rural do Estado da Bahia.
Orlandinho, como é carinhosamente conhecido pela população, ainda na faculdade participava ativamente da vida acadêmica, sendo integrante da Associação Esportiva e da Cooperativa da Escola de Agronomia e já participava dos movimentos estudantis de luta contra a ditadura militar. Foi quando passou então a pautar a sua iniciação na vida na política pela luta a favor da democracia, da liberdade, da cidadania e da justiça social.
Em 1989, filiou-se ao Partido dos Trabalhadores (PT) e atuou incansavelmente na consolidação do partido em Cruz das Almas e região, empenhado na luta pela eleição de Lula na campanha daquele ano.
Assim, como Presidente do Diretório Municipal do PT de 1992 a 1997, Orlandinho soube com habilidade e honestidade consolidar a história do Partido dos Trabalhadores em Cruz das Almas e no Recôncavo.
Em 1996, sua candidatura a prefeito do município foi o pontapé inicial de um projeto maior que viria depois.
Candidato a deputado estadual em 1998, 2002 e em 2014, quando Orlandinho chegou a suplente, obtendo mais de 20 mil votos.
Como vereador, eleito em 2000, teve uma atuação bem expressiva na Câmara de Vereadores.
Em 2004, através da eleição direta, Orlandinho foi conduzido ao cargo de prefeito com uma vitória esmagadora sobre o adversário.
Em 2008, por direcionar a administração pública para atender ao Povo de Cruz das Almas (sobretudo os mais necessitados), o Prefeito Orlandinho foi reeleito . Assim, administrou brilhantemente o município de Cruz das Almas por oito anos; ou seja, de 2005 a 2012.
Neste período teve a oportunidade de concretizar a sua importante participação na antiga luta para a criação e instalação da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Foi em 2006 que o então Prefeito Orlandinho, durante visita do Presidente Lula a Cruz das Almas, pode entregar aos cruzalmenses, aos baianos e aos brasileiros a “fábrica de realizar sonhos”: a UFRB – Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
Com as eleições de outubro de 2016, com posse em 2017, voltou Prefeito pelo terceiro mandato para mais uma vez governar o Município de Cruz das Almas. E cumpriu seu mandato até 2020.
Raimundo Jean Cavalcante Silva (01/01/2013. Renunciou em 09/09/2015 e assumiu Ednaldo José Ribeiro, de 10/09/2015 a 31/12/2016)
A biografia destes prefeitos estão nos menus individuais.
Orlando Peixoto Pereira Filho (01/01/2017 a 31/12/2020)
ORLANDO PEIXOTO PEREIRA FILHO
Filho do renomado e querido médico Dr. Orlando Pereira e de D. Alcina Antar Pereira, Orlando Peixoto Pereira Filho, nasceu em 24 de abril de 1960. É casado com Cilene Pereira, pai de Lara e Mariana e avô de Nina.
Engenheiro Agrônomo formado pela Escola de Agronomia da Universidade Federal da Bahia, em Cruz das Almas e Mestre em Extensão Rural pela Universidade Federal de Santa Maria, no Rio Grande do Sul.
Funcionário público estadual, trabalhou como extensionista rural e chegou a exercer o cargo de Gerente Regional da EBDA. Também foi Assessor Parlamentar do Senador da República Valter Pinheiro e em 2015, foi nomeado pelo Governador Rui Costa como Coordenador Executivo de Pesquisa e Inovação de Extensão Tecnológica, vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Rural do Estado da Bahia.
Orlandinho, como é carinhosamente conhecido pela população, ainda na faculdade participava ativamente da vida acadêmica, sendo integrante da Associação Esportiva e da Cooperativa da Escola de Agronomia e já participava dos movimentos estudantis de luta contra a ditadura militar. Foi quando passou então a pautar a sua iniciação na vida na política pela luta a favor da democracia, da liberdade, da cidadania e da justiça social.
Em 1989, filiou-se ao Partido dos Trabalhadores (PT) e atuou incansavelmente na consolidação do partido em Cruz das Almas e região, empenhado na luta pela eleição de Lula na campanha daquele ano.
Assim, como Presidente do Diretório Municipal do PT de 1992 a 1997, Orlandinho soube com habilidade e honestidade consolidar a história do Partido dos Trabalhadores em Cruz das Almas e no Recôncavo.
Em 1996, sua candidatura a prefeito do município foi o pontapé inicial de um projeto maior que viria depois.
Candidato a deputado estadual em 1998, 2002 e em 2014, quando Orlandinho chegou a suplente, obtendo mais de 20 mil votos.
Como vereador, eleito em 2000, teve uma atuação bem expressiva na Câmara de Vereadores.
Em 2004, através da eleição direta, Orlandinho foi conduzido ao cargo de prefeito com uma vitória esmagadora sobre o adversário.
Em 2008, por direcionar a administração pública para atender ao Povo de Cruz das Almas (sobretudo os mais necessitados), o Prefeito Orlandinho foi reeleito . Assim, administrou brilhantemente o município de Cruz das Almas por oito anos; ou seja, de 2005 a 2012.
Neste período teve a oportunidade de concretizar a sua importante participação na antiga luta para a criação e instalação da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Foi em 2006 que o então Prefeito Orlandinho, durante visita do Presidente Lula a Cruz das Almas, pode entregar aos cruzalmenses, aos baianos e aos brasileiros a “fábrica de realizar sonhos”: a UFRB – Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
Com as eleições de outubro de 2016, com posse em 2017, voltou Prefeito pelo terceiro mandato para mais uma vez governar o Município de Cruz das Almas. E cumpriu seu mandato até 2020.
Ednaldo José Ribeiro (01/01/2021 a 31/12/2024)
EDNALDO JOSÉ RIBEIRO
A história de Ednaldo José Ribeiro começa na pequena comunidade da Gurunga, Zona Rural de Cruz das Almas – BA.
Nascido em 09 de novembro de 1967, filho de Seu Manoel José Ribeiro e de Dona Maria José Ribeiro, Ednaldo foi criado rodeado de muito amor, bons exemplos, mas também enfrentando muitas dificuldades. A família de baixa renda possuía poucos recursos e, assim, todos os 10 filhos tiveram que trabalhar na labuta da roça desde muito cedo para manter as necessidades básicas. A luta diária ensinou muito e ajudou a construir o caráter de Ednaldo.
No início da adolescência, Ednaldo saía da Zona Rural e ia até a Feira Livre, no Centro de Cruz das Almas, para vender galinhas, gado, frutas e diversas outras coisas que ele criava e cultivava na roça. Com a escassez de oportunidades e o tempo dedicado ao trabalho, o acesso à escola e a uma educação de qualidade não foi fácil, mas, ainda assim, com muito esforço ele conseguiu concluir seu Ensino Médio.
A habilidade nas vendas e negociações na Feira Livre começou a se destacar e logo ele percebeu sua vocação para o comércio, passando a se dedicar cada vez mais à área. Ednaldo já era reconhecido como um negociante nato e todos confiavam na sua palavra e credibilidade. Aos 18 anos, ele abriu seu primeiro mercadinho no bairro Coplan. Com o passar do tempo, o negócio cresceu e ele se tornou proprietário de um supermercado maior, se tornando varejista e atacadista do ramo de alimentos.
Aos 22 anos, Ednaldo se casou e teve sua primeira filha, Camila, ocasião que para ele foi um renascimento. Logo depois vieram Ednaldo Filho e Aécio Natan.
Por influência de seu irmão, Edson Ribeiro, Ednaldo começou a se envolver na política da cidade e nisso foi descobrindo uma nova paixão e uma nova vocação. Ser útil, ajudar as pessoas, trabalhar pela cidade que ele tanto amava, e servir à população mostraram a Ednaldo que ele também era um político nato. Assim, em 1996, aos 29 anos, ele entrou oficialmente para a política cruzalmense sendo eleito vereador. Na Câmara Municipal, ele permaneceu por três mandatos, chegando à presidência do Legislativo, exercendo um trabalho dedicado a ajudar a população e sendo reconhecido como um político popular e íntegro.
Ednaldo se casou pela segunda vez e teve mais um filho, que se chama Guilherme. Integrando a vida política com a vida de empresário, em 2010 Ednaldo começou a investir na compra e venda de automóveis. Com o sucesso do negócio, em 2012 resolveu sair do ramo de supermercados.
A popularidade, a simplicidade e a humildade sempre foram suas marcas. Com essas características que agradam muito o povo, em 2012 ele foi escolhido para ser candidato a Vice-Prefeito de Cruz das Almas na chapa com o então Prefeito Dr. Jean, que já iria para o seu terceiro mandato. A chapa saiu vencedora.
Em setembro de 2015, Dr. Jean renunciou ao cargo e, dessa forma, Ednaldo Ribeiro foi empossado Prefeito. Com muita garra, ele usou a oportunidade com um desejo admirável de fazer uma reviravolta na gestão da cidade, que na época estava bastante desgastada, e assim seguiu. Trabalhou num ritmo acelerado e, com sua maneira moderna e diferenciada de governar, em pouco tempo conseguiu mudar a cara do município.
Em 2016, Ednaldo se candidatou à reeleição para prefeito e, numa votação apertada, obteve 16.746 votos, mas infelizmente não foi o suficiente para continuar como gestor da cidade e, em dezembro do mesmo ano, concluiu seu mandato de quinze meses.
Em 2018, se candidatou Deputado Estadual pelo PTC e obteve 13.378 votos. Esta já era a segunda vez que ele saia candidato ao cargo, na tentativa de representar o Recôncavo Baiano na Assembleia Legislativa.
Aos 51 anos, Ednaldo se tornou avô de Ana Luiza e logo depois de Ednaldo Neto, netos pelos quais ele é apaixonado e que iluminaram ainda mais a sua vida.
Político presente, extremamente popular, Ednaldo sempre foi muito acessível. Tem rotinas bem tradicionais como ir à Feira Livre aos sábados, comer feijão, fazer sua feira, conversar com os amigos, frequentar bares e restaurantes nos mais diversos pontos da cidade.
Em 2020 ele foi um dos principais nomes clamados pela população para compor uma chapa nas eleições municipais. E, em 15 de novembro do mesmo ano, numa eleição atípica, em meio à pandemia da Covid-19, Ednaldo Ribeiro foi eleito prefeito de Cruz das Almas, com uma votação histórica e inédita, obtendo 19.042 votos.
Atual Prefeito de Cruz das Almas, Ednaldo Ribeiro está revolucionando a maneira de governar a cidade, tendo a coragem e a disposição de trabalhar em áreas que há muito tempo foram esquecidas, como a Educação; além de apresentar projetos ousados como a transformação e modernização do São João de Cruz, elevando-o ao título de Melhor São João da Bahia.
Conhecido como o Prefeito do Trabalho, Tio Nal – como é chamado carinhosamente – tem feito a diferença na gestão do município, sendo elogiado e reconhecido não só em Cruz das Almas, mas em toda a Bahia, pela sua postura, coragem e principalmente pela sua humildade.
Ednaldo atende a todos, não só na Prefeitura, mas nas ruas e também pelo celular. Aliás, diga-se de passagem, a cidade inteira tem o número do telefone do Prefeito e ele faz questão de responder a todos! Tudo isso, por um único e enorme motivo: Ednaldo Ribeiro ama a sua cidade, e esse sentimento puro e verdadeiro é transmitido todos os dias em suas atitudes e comportamento de Prefeito da cidade onde ele nasceu e vive até hoje com toda sua família.
Hoje, Ednaldo Ribeiro é um orgulhoso pai de 4 filhos, apaixonado avô de dois netos, e o competente e dedicado Prefeito de Cruz das Almas, sua cidade natal à qual ele dedica amor incondicional.
Fontes:
» Redação: Memorial de Cruz das Almas
» SANTANA, Alino Matta.LIVRO DO CENTENÁRIO – Marcos do Progresso de Cruz das Almas, Cruz das Almas – Bahia, Bureau, 1997.
» SÁ, Manoelito Roque. Actas e Atos: resumo histórico da Câmara Municipal de Cruz das Almas / Manoelito Roque Sá. Cruz das Almas: Gráfica e Editora Nova Civilização Ltda. 2007.
» Fotos: Reprodução web e Prefeitura Municipal
» BINGRE, Edisandro Barbosa. in “almanaque cruzalmense – História, Estórias e Curiosidades de Cruz das Almas
Aproveite para navegar um pouco mais, conheça sobre o que Cruz das Almas tem de melhor, seu povo e sua história!
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